Roteiro das Francesinhas


As classificações atribuídas no Roteiro das Francesinhas, baseiam-se em diversos fatores, sendo o primordial, como seria de esperar, a bela da francesinha. Para além disso, é avaliado também o espaço, o cuidado e a simpatia no atendimento, a rapidez e a qualidade do serviço.

No que diz respeito à francesinha propriamente dita, dá-se atenção ao facto de ser ou não em forno de lenha e, como é óbvio, à qualidade dos ingredientes que fazem parte do seu recheio, como o bife e os enchidos frescos (sejam eles os tradicionais, ou não), o queijo e até mesmo o ovo.

Como seria de esperar, o molho assume também um papel importantíssimo. Este começa por ser categorizado como tradicional ou doce, salientando também outras características, como o facto de ser ou não picante, atomatado ou amanteigado.

Existem diferentes pormenores que podem diminuir a nota, desde o tipo de prato apresentado (pratos rasos são uma péssima ideia para a francesa, aumentam a probabilidade de sujar toda a indumentária), o facto dos acompanhamentos como o ovo e a batata frita serem pagos à parte (e quando o são, o facto de às vezes carecerem de um valor adicional exorbitante) e quando pedidos refrigerantes para acompanhar a refeição, são privilegiados os de garrafa face aos de lata (uma estupidez, eu sei, mas sabe-me sempre melhor em garrafa de vidro a estalar), ainda que muitas vezes opte por pedir um belo príncipe, ou em situações mais especiais, um sangria (que também avalio, obviamente, a qualidade).

A sobremesa e as entradas, embora não sejam o foco dos episódios, são também tidas em conta no contexto da experiência, porque mais que avaliar pura e simplesmente francesinhas, gosto de avaliar toda a experiência que é ir fazer uma refeição fora de casa.